Programação no Exterior: Carreira, Benefícios e Países

Por BuildBase

19 de julho de 2024

Transforme linhas de código em uma aventura internacional. Descubra onde sua carreira em programação pode te levar!

Uma carreira em programação oferece oportunidades internacionais que vão muito além de um bom salário – mas que trabalhar no exterior pode ser enriquecedor (profissional e pessoalmente falando), você já deve saber. Neste post, conheceremos os benefícios relacionados à construção de uma carreira em programação fora do Brasil, os destinos mais procurados por programadores e os principais requisitos da programação no exterior.

Com a demanda por profissionais de tecnologia aumentando cada vez mais, países ao redor do mundo estão à procura de programadores qualificados. Seja para startups inovadoras ou grandes empresas de tecnologia, as oportunidades não são nada escassas – muito pelo contrário.

Vamos mergulhar nesse universo e descobrir como e por que você pode (e, na verdade, deve) se preparar para essa jornada!

 

Por que considerar uma carreira em programação no exterior?

Trabalhar como programador no exterior oferece uma série de benefícios que impactam a vida de cada profissional de maneiras distintas (mas sempre positivas). Antes de qualquer outro, há o aspecto financeiro: muitos países oferecem salários mais altos e pacotes de benefícios atraentes para atrair talentos de tecnologia.

A exposição a diferentes culturas, qualidades de vida e, claro, ambientes de trabalho, pode enriquecer cada experiência e ampliar as perspectivas profissionais de cada programador.

Um trabalho internacional também pode acelerar seu crescimento na carreira. Alguns países (e, daqui a alguns tópicos, você saberá quais) oferecem acesso a tecnologias avançadas e oportunidades de trabalhar em projetos e métodos inovadores que podem não estar disponíveis no Brasil. Isso sem contar a chance de construir uma rede global de contatos, que pode abrir portas para futuras oportunidades em qualquer lugar do mundo.

 

Conheça os benefícios de trabalhar como programador em outro país

Trabalhar como programador no exterior traz vantagens transformadoras à sua carreira e vida pessoal – e, convenhamos: se a oportunidade surgir, por que não? Depois de conhecer os benefícios listados a seguir, será difícil não desejar construir uma carreira internacional.

 

Melhor qualidade de vida

Não são poucos os países que oferecem uma qualidade de vida superior a do Brasil (que, por sua vez, enfrenta desafios em comparação com a condição oferecida por cada um desses países).

Poder contar com acesso a serviços de saúde, educação e segurança de alta qualidade não tem preço – sem contar o fato de que ambientes de trabalho mais equilibrados e uma cultura de trabalho que valoriza o bem-estar do funcionário podem contribuir para uma vida mais saudável e prazerosa.

Segundo a Mercer, Vancouver, Toronto, Ottawa, Montreal, Calgary, Frankfurt, Munich, Sydney, Melbourne, Perth, Aberdeen, Londres, San Francisco, New York City, Boston e Honolulu (todas fazendo parte dos países que mais contratam profissionais do setor da programação no exterior) estão entre as melhores do mundo em termos de qualidade de vida, oferecendo excelente infraestrutura, serviços de saúde de ponta e um ambiente seguro e limpo​ (Mercer | Welcome to brighter)​​ (Mercer | Welcome to brighter)​.

 

Maiores oportunidades de crescimento profissional

Trabalhar no exterior expõe você a diferentes metodologias, tecnologias e práticas de mercado. Essa diversidade de experiências pode acelerar seu desenvolvimento profissional – e aprender novas habilidades e adquirir conhecimentos que podem ser difíceis de encontrar em solo brasileiro não é algo que se encontra todos os dias.

Dentro dessas oportunidades está também o networking global, que, por sua vez, amplia suas conexões, potencializando futuras oportunidades.

 

Melhores salários

Países com economias mais fortes costumam oferecer salários maiores a profissionais de tecnologia – e os dados e pesquisas não mentem. O resultado? Uma melhora no poder aquisitivo e uma maior estabilidade financeira a cada programador, gerando espaço de folga para economias ou investimentos para o futuro.

São Francisco (Estados Unidos), Zurique (Suíça) e Sydney (Austrália), por exemplo, são cidades conhecidas por oferecerem excelentes remunerações para programadores, transformando-se em destinos ainda mais atraentes a profissionais em busca de melhores condições financeiras.​ (InterNations Blog | Inside InterNations)​​.

 

Conheça os países que mais contratam profissionais de programação no exterior

A seguir, descubra quais países oferecem as melhores oportunidades de emprego para profissionais de programação no exterior e surpreenda-se com novas experiências internacionais, uma melhor qualidade de vida e um ambiente de trabalho inovador.

 

Canadá

A forte demanda por habilidades tecnológicas e a presença de grandes empresas de tecnologia, como Shopify, BlackBerry e Hootsuite, tornam o Canadá um destino atraente a profissionais de TI – sem contar com o fato de que Toronto, Vancouver e Montreal são importantes polos tecnológicos.

O salário médio para profissionais de TI no Canadá é de aproximadamente $73,193 por ano, e o governo canadense projeta um crescimento anual de 2,3% no setor até 2026, criando cerca de 216,000 novos empregos.

Vale mencionar também que, enquanto todos os programadores fazem parte do campo de TI, nem todos os profissionais de TI são programadores. Ambos são indispensáveis para o funcionamento das tecnologias modernas, mas desempenham papéis distintos dentro desse ecossistema.

 

Alemanha

A Alemanha é conhecida por sua economia e por ser um verdadeiro centro de inovação tecnológica.

O salário médio anual para um engenheiro de software na Alemanha é cerca de €50,641, enquanto um cientista de dados pode ganhar aproximadamente €55,919 por ano.

O setor de TI na Alemanha está crescendo cada vez mais, com uma demanda por trabalhadores qualificados que cresce junto com ele. SAP, Siemens e Deutsche Telekom estão entre os principais empregadores no setor de tecnologia.

 

Austrália

A Austrália oferece um ambiente de trabalho acolhedor e flexível a cada profissional de TI (incluindo, é claro, os programadores), com um salário médio anual de cerca de $57,195.

A taxa de desemprego na Austrália é baixíssima (em torno de 3,5%), indicando uma forte demanda por habilidades tecnológicas, e o país ainda investe em infraestrutura digital, como a National Broadband Network (NBN), uma rede nacional australiana de dados de acesso aberto. Atlassian e Canva lideram o setor de tecnologia no país.

 

Reino Unido

Não é à toa que o Reino Unido conta com um setor de TI dinâmico. Londres, Manchester e Cambridge são polos tecnológicos britânicos importantíssimos e, por aqui, o salário médio anual para profissionais de TI é de cerca de €47,151.47.

O Reino Unido também é um grande investidor de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e cibersegurança. Grandes empresas de tecnologia, como Microsoft, Amazon e Google, estão presentes no país​.

 

Estados Unidos

Os EUA são líderes globais na indústria de TI – e o Vale do Silício, que é nada menos que o maior centro de inovação e tecnologia do mundo, fica aqui, na Califórnia.

O país abriga algumas das maiores empresas de tecnologia, como Google, Meta, Apple e Microsoft. O salário médio anual para um desenvolvedor de software nos EUA é de cerca de $105,000 – um dos mais altos do mundo. O mercado de trabalho para empregos em TI nos EUA tem experimentado um grande crescimento nos últimos anos, com a adição de 267,000 novos empregos em 2022​.

A pandemia de COVID-19 acelerou a adoção de tecnologias digitais em diversas indústrias, sem contar o crescimento de setores de tecnologia emergente, o aumento do comércio eletrônico e de serviços online, os investimentos em infraestrutura tecnológica, a escassez de profissionais qualificados e, por fim, os incentivos governamentais e políticas de apoio.

 

verificando protocolo e arquitetura de iptv

 

Outros destinos

Se você acredita que esses são os únicos países que despertam o interesse de programadores brasileiros, está muito enganado. Além dos cinco países mencionados acima, outros se destacam no ramo, como Portugal e Istambul – e, por isso, é importante encontrar um destino compatível com o custo e qualidade de vida desejados por você, além, é claro, de levar outros fatores em consideração, como clima, cultura e idioma.

Embora Istambul seja considerada menos desenvolvida em termos tecnológicos em comparação com alguns outros destinos, a cidade tem feito grandes investimentos em sua infraestrutura digital e no setor de tecnologia. Empresas de tecnologia em Istambul estão focando em desenvolvimento de software, aplicativos móveis e soluções de TI para diversos setores, como comércio eletrônico e fintech. O governo turco também tem incentivado startups tecnológicas e projetos de inovação, criando cada vez mais oportunidades para programadores e desenvolvedores de software.

Portugal, principalmente em cidades como Lisboa e Porto, tem atraído empresas internacionais e startups inovadoras. O país foca em desenvolvimento de software, inteligência artificial e tecnologias emergentes, brilhando os olhos de profissionais da área de Tecnologia da Informação. Com uma forte infraestrutura digital, incentivos governamentais e foco na inovação, Portugal se transformou em nada menos que um belíssimo destino para programadores em busca de um equilíbrio entre uma carreira promissora e uma alta qualidade de vida.

 

Principais requisitos da programação no exterior

Para se destacar e conseguir uma posição como programador no exterior, é preciso atender a certos requisitos e competências que são valorizados no mercado global:

Conhecimento técnico avançado:

  • Domínio de linguagens populares como Python, JavaScript, Java, C++, e outras relevantes para a sua especialidade;
  • Experiência com frameworks e ferramentas como React, Angular, Django e Node.js;
  • Conhecimento em metodologias ágeis (Scrum, Kanban) e práticas de desenvolvimento como TDD (Desenvolvimento Orientado a Testes).

Experiência profissional:

  • Experiência comprovada em projetos relevantes, de preferência com impacto real e mensurável;
  • Um portfólio sólido que demonstre suas habilidades (como contribuições para projetos de código aberto ou projetos pessoais, por exemplo).

Habilidades em solução de problemas:

  • Capacidade de analisar problemas complexos e propor soluções funcionais;
  • Habilidade de pensar criticamente e abordar problemas de forma lógica e estruturada.

Proficiência em inglês:

  • Comunicar-se avançadamente em inglês, tanto verbalmente quanto por escrito, é essencial – afinal, o inglês é a língua franca da tecnologia;
  • Capacidade de ler e escrever documentação técnica em inglês.

Adaptabilidade e flexibilidade:

  • Capacidade de trabalhar bem em equipes multiculturais e em ambientes de trabalho diversos;
  • Disposição para aprender novas tecnologias e se adaptar às mudanças no setor.

Certificações e Educação

  • Certificações (como AWS Certified Solutions Architect, Google Professional Cloud Architect, ou outras específicas da área, por exemplo) podem ser um diferencial;
  • Um diploma em Ciência da Computação, Engenharia de Software ou áreas relacionadas é requerido (ou, no mínimo, valorizado).

 

Conclusão

Salários dignos e compatíveis com o mercado, oportunidades de crescimento profissional e uma qualidade de vida superior são apenas algumas vantagens que quem trabalha como programador no exterior experiência e usufrui todos os dias – e Canadá, Alemanha, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos não estão entre os principais destinos para profissionais do setor à toa.

Para se qualificar a essas oportunidades, é preciso seguir alguns requisitos, como possuir um conjunto de habilidades técnicas compatíveis com o ramo da programação, experiência profissional relevante, proficiência em inglês e a capacidade de se adaptar a novos ambientes e culturas de trabalho.

Atender a esses requisitos pode abrir portas para uma carreira internacional de sucesso e proporcionar experiências enriquecedoras – profissionalmente e pessoalmente falando.

Leia também: